terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Crise familiar aumenta violência escolar.


Colaboração da Professorta Ledir Neuza, a quem agradecemos a participação no Blog do Desembargador.

Especialistas em educação concluem que o aumento da violência escolar se deve em parte a uma crise de autoridade familiar, onde os pais renunciam a impor disciplina aos filhos, remetendo-a para os professores.

Vários especialistas internacionais estão reunidos na cidade espanhola de
Valência a analisar até hoje o assunto «Família e Escola: um espaço de
convivência».

Os participantes no encontro, dedicado a analisar a importância da família
como agente educativo, consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas, o que obriga a "um esforço conjunto da sociedade".

"As crianças não encontram em casa a figura de autoridade", um elemento
fundamental para o seu crescimento, disse na conferência inaugural do
congresso o filósofo Fernando Savater. "As famílias não são o que eram antes, um núcleo muito amplo e hoje o único que muitas crianças contatam é a televisão, que está sempre em casa", sublinhou.

Para Savater os pais continuam a "não querer assumir qualquer autoridade", preferindo que o pouco tempo que passam com os filhos "seja alegre" e sem conflitos e empurrando o papel de disciplinar quase exclusivamente para os professores.

No entanto e quando os professores tentam ter esse papel disciplinador, "são os próprios pais e mães que não exerceram essa autoridade sobre os filhos que intentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os".
(Publicado no Portal da Família em 06/02/2007)
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Risco de baixo desempenho escolar é maior entre filhos de pais separados, diz pesquisa.

Logo após se separar da mulher, há cerca de dez anos, Analdino Rodrigues Paulino, 57, viu a filha mudar diversas vezes de escola.
Veja a cartilha.
Enquanto os pais decidiam quem ficaria com a guarda da garota, ela tinha de se adaptar não só às mudanças na família como também na sua educação.

Isso fez com que ela perdesse o interesse nos estudos e passasse a ter dificuldades na escola, conta o pai, que hoje é presidente nacional da Apase (Associação de Pais e Mães Separados).

Paulino diz que, durante todo o tempo que passa com a filha --ele mora em São Paulo, ela, em Goiânia (GO), ele se esforça para que ela tome gosto por estudar.

O caso da filha de Paulino é um exemplo do que foi constatado em uma pesquisa feita pelo Instituto Glia com 5.961 crianças e adolescentes de diversos pontos do país.

De acordo com o levantamento, crianças e adolescentes com pais separados têm um risco 46% maior de ter baixo desempenho escolar.

"Ter o risco não significa que necessariamente irão apresentar esses problemas, quer dizer apenas que existe propensão", explica o neurologista e coordenador do projeto Marco Antônio Arruda.

O principal objetivo do estudo, que também mediu fatores de risco para baixa saúde mental (leia mais ao lado), é justamente alertar pais e educadores para que os problemas sejam evitados.

Por isso, o estudo foi editado em formato de cartilha com recomendações de precaução contra baixo desempenho escolar e distúrbios mentais. Os dados completos serão apresentados no Congresso Aprender Criança, que começa na sexta (6), em Ribeirão Preto (313 km de SP).

LUTO

Especialistas em psicologia e educação consultados são unânimes em recomendar que os dados sejam encarados com cuidado. Isso porque não se pode dizer que a separação é uma causa para o baixo desempenho escolar.

No entanto, a maioria deles reconhece que a separação pode causar problemas emocionais à criança, o que pode se refletir na escola.

"O desconforto emocional pode se refletir no desempenho escolar, em uma insônia ou uma hiperatividade", exemplifica a psicanalista Blenda de Oliveira, diretora da Casa Movimento.

A psicopedagoga Maria Irene Maluf diz que esse período de adaptação, em que a criança passa por uma espécie de luto, dura de 10 a 12 meses. "Passada essa fase, isso desaparece totalmente."

A terapeuta familiar Roberta Palermo lembra ainda que, mesmo após a separação, ambos os pais devem se interessar pela vida escolar dos filhos.

"É importante que o pai não se torne apenas um provedor financeiro após a separação. Portanto, ele deve opinar na escolha da escola, deve estar presente nos eventos e reuniões. Ambos devem ter um discurso semelhante sobre o que esperam da vida escolar dos filhos e, quando não se entenderem, devem manter o respeito."

TRABALHO DA ESCOLA

Já Marisa Melillo Meira, que é professora de psicologia da educação da Unesp de Bauru, acredita que o baixo rendimento não pode ser visto como um sintoma de distúrbio causado pela separação dos pais.

"O desempenho da criança está diretamente ligado ao trabalho da escola."

FONTE: FABIANA REWALD
DE SÃO PAULO
(folha.com)

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Curso Matemática é D+ Online...

Cálculo Mental.
O trabalho com cálculo mental tem como propósito que os alunos disponham de variados recursos de cálculo e que aprendam a selecionar tanto a modalidade de resolução que lhes pareça mais adequada (cálculo mental, algoritmos, calculadora), como os meios de controle sobre elas. Fazer cálculo mental na escola envolve diferentes aspectos, entre eles, o trabalho sistemático para que as crianças disponham de um repertório de cálculos de memória.

A proposta deste curso é discutir as condições didáticas necessárias para que o cálculo mental possa ser uma prática relevante para a construção do sentido dos números e das operações. Pretende-se, também, compartilhar com os participantes algumas sequências didáticas possíveis para o trabalho com cálculo mental.

Saiba mais sobre o programa Matemática é D+!

Público alvo: coordenadores pedagógicos e professores de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

50 vagas por turma.

Estrutura: o curso terá duração de 8 semanas, correspondentes a 40 horas de dedicação. O curso é conduzido em formato de ensino a distância com publicação de conteúdo, orientações e aplicabilidade prática do conteúdo em um ambiente virtual.

Certificação: após o curso, o aluno que atingir 70% de média nas participações nas atividades semanais propostas, com peso 55%, e nos fóruns agendados, com peso 45%, deverá fazer o download do atestado de conclusão em formato PDF.

Preço: R$ 150,00 por inscrição.

Após a confirmação da inscrição serão enviadas ao e-mail cadastrado as informações de acesso e de início das atividades.

Turma I
Inscrições: a partir de 07/02/2011
Inicio do curso: 21/02/2011
Matrículas encerradas, Turmas II, III, IV... em breve, fique monitorando...

INSCREVA-SE aqui...

OBS: São várias turmas com outras datas disponíveis, inscreva-se logo.



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Somando Forças...

Todos nós desejamos uma educação de qualidade e a "VALORIZAÇÃO" do Professor.
Só o tempo dirá...



Este documento está publicado no site da SEEDUC:
Clique aqui para ver . (Clique na barra de rolagem à direita e desça para chegar a este texto).

CAPACITAR E INCENTIVAR É INVESTIR EM QUALIDADE
A primeira dessas novidades será a criação de um Centro de Treinamento de Professores. Nesse espaço, você vai ter acesso a recursos didáticos, atualizar seus conhecimentos e participar de cursos extracurriculares e de formação continuada na sua área. E o melhor: trocar experiências, compartilhar suas ideias e fazer novos amigos. Além desse espaço, será recebido por várias universidades, que oferecerão cursos nas diversas disciplinas.

VAMOS INVESTIR TAMBÉM NA SUA AGENDA CULTURAL
Para isso, a SEEDUC criou o auxílio-qualificação. Em breve, você vai receber um cartão pré-pago para comprar livros, assistir a peças teatrais e ter acesso a outros bens pedagógico-culturais que possam contribuir com o seu desempenho em sala de aula.

VOCÊ VAI GASTAR MENOS COM TRANSPORTE
A partir deste ano, você vai receber um auxílio-transporte, que poderá ser utilizado em ônibus, barcas, trens ou metrô.

VAI GANHAR MAIS COM SEU TALENTO
A Secretaria pensou nisso também. Você vai fazer parte de um time especial, que terá grandes desafios, mas recompensas importantes pelo seu trabalho. Além do pagamento, já previsto, das parcelas do Programa Nova Escola, a SEEDUC vai gratificar os docentes que atingirem as metas propostas para sua unidade escolar. O bônus poderá variar de 1 a 3 salários. Converse com o seu diretor, reúna os colegas e confie no seu talento. As equipes da SEEDUC estarão sempre à sua disposição para ajudá-lo.

NÃO DEMORA PARA VOCÊ PERCEBER AS MELHORIAS
No final do ano letivo, com a avaliação do desempenho já concluída, você poderá perceber as mudanças. Por isso sua colaboração é fundamental.

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Estudante de 16 anos é aprovada em nove vestibulares para medicina

Estudante de 16 anos é aprovada em nove vestibulares para medicina 'Sempre fui exigente demais comigo', diz Marcela.
Garota vai estudar na Universidade de São Paulo (USP).

Marcela Malheiro, de 16 anos, passou na USP, Unicamp, Unesp, UFRJ, Unifesp... (Foto: Raul Zito/G1)

Marcela Malheiro, de 16 anos, passou na USP, Unicamp, Unesp, UFRJ, Unifesp... Marcela tem o privilégio de escolher entre o curso de medicina de nove universidades brasileiras. A estudante foi aprovada nas principais instituições de ensino do país, entre elas: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Instituições em que Marcela foi aprovada
Universidade de São Paulo (USP)
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Universidade Estadual de São Paulo (Unesp)
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - SiSU
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Universidade Metropolitana de Santos (Unimes)
PUC-Campinas
PUC-Paraná

No total, Marcela prestou 13 vestibulares. Passou em nove. A estudante já decidiu: vai fazer o curso de medicina da USP.

Filha de um bancário e uma profissional de biblioteconomia, a estudante diz que seus pais nunca exigiram que ela fosse uma aluna excelente e tivesse sucesso no vestibular. A mãe, inclusive, avisou que a família faria um esforço para mantê-la em uma universidade particular caso ela não conseguisse vaga nas públicas. Porém, Marcela nem trabalhou com esta hipótese.

"Sempre fui exigente demais comigo. Na escola se eu tirasse nove ficava mal e ia questionar o professor", disse Marcela ao receber a reportagem do G1 em sua casa, no bairro de Pirituba, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (9). Em plena entrevista, o nome da vestibulanda aparecia em mais uma lista, a dos aprovados em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Mesmo antes de concluir o ensino médio, o nome da estudante já aparecia na lista de classificados da USP. No ano passado, ela foi aprovada como treineira na área de biológicas, e no primeiro ano do ensino médio também passou para a segunda fase, mas não fez a prova porque foi viajar.

Estudante já havia sido aprovado como treineira na
Fuvest em 2010 (Foto: Raul Zito/G1)Quando criança, ela 'pulou' um ano
Ainda criança, Marcela mostrou seu potencial. Quando tinha 6 anos, sua mãe foi informada pela professora de educação infantil da escola onde estudava que a menina já estava alfabetizada e portanto atrapalhava o andamento da turma, por isso deveria ser matriculada no primeiro ano do ensino fundamental, ou seja, "pular" um ano. A mãe, na época, teve dificuldades de encontrar um colégio que aceitasse a matrícula já que a menina ainda não havia completado 7 anos.

Marcela fará 17 anos no próximo dia 22 de fevereiro. Para ela, a pouca idade não será problema quando estiver na faculdade. "Todo mundo estará lá com o mesmo objetivo. Foi difícil para todo mundo da mesma forma, por isso a idade não faz diferença."

Aluna do Colégio Integrado Objetivo, em São Paulo, Marcela diz que não esperava passar em nenhum dos vestibulares que prestou. Tanto que chegou a se matricular como garantia na PUC-Paraná, uma das primeiras instituições a divulgar o resultado. "Toda vez que via meu nome na lista de aprovados ficava muito surpresa", afirma.

Dedicação
Tanto sucesso não foi à toa. Marcela sempre foi boa aluna, ama ler e reservou o ano de 2010 para se preparar ao vestibular. Desistiu das aulas de balé, jazz e sapateado, das conversas com os amigos pela internet, e dos passeios. No máximo, dava uma volta de meia hora de bicicleta, pelo bairro onde mora, em Pirituba, aos domingos.

De manhã, frequentava as aulas regulares do terceiro ano do ensino médio, e à tarde aproveitava as atividades extras da escola, como plantão de dúvidas e aulas de redação. Em casa estudava na escrivaninha no quarto, sob silêncio total. "Nunca fui de ficar estudando o tempo todo, mas prestava muita atenção nas aulas. Os professores dão dicas do que vai cair e há questões modelo que você pode treinar", destacou.

Nas horas de descanso dos estudos, Marcela gostava de andar de bicicleta (Foto: Raul Zito/G1)A tática de Marcela foi inversa da maioria dos vestibulandos. Entre janeiro a maio de 2010, ela pegou pesado nos estudos, e relaxou no segundo semestre. "Não dá para estudar como maluca. Você fica muito cansada e dá mais nervosismo na hora da prova."

Escolha
A opção por estudar medicina veio de empurrão dos pais que consideram que ela tem perfil para carreira. A garota não imagina como será o curso, nem tem ideia da especialidade que pretende seguir. No momento, está ansiosa com o trote. "Estou com um pouco de medo, mas conheço uma menina que está no segundo ano que pode me ajudar", brinca.

Concluída a missão de passar no vestibular, Marcela tem planos de fazer dança de salão e voltar a viajar - uma de suas paixões. Quando fez 15 anos pode escolher entre uma festa e uma viagem. Fez a segunda opção e passou 30 dias viajando pela Europa com a irmã que também seguiu carreira em saúde e é dentista. Para comemorar o sucesso nos vestibulares, Marcela pretende fazer uma nova viagem com os pais.

Veja dicas de estudos da vestibulanda
- Se possível, dedicar o ano aos estudos e dispensar demais compromissos;
- Não estudar muitas horas por dia;
- Prestar atenção nas aulas e nas dicas dos professores;
- Responder questões de vestibulares anteriores, pois muitos modelos são mantidos;
- Ler revistas, jornais, livros e sites informativos;
- Aos alunos que ainda não estão no terceiro ano, vale a pena prestar vestibular como treineiro;
- Revisar a matéria do dia, em casa;
- Fazer uma redação por semana;
- Buscar formas de relaxar o corpo e a mente pelo menos uma vez por semana;
- Evitar comidas pesadas, como fritura, principalmente antes das provas.
Vanessa Fajardo
Do G1, em São Paulo

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Final de Ano!!! Festa!!!!

Num clima de descontração, comemoramos o final do ano letivo de 2010. A Diretora Adjunta Gracina, para fazer surpresa, depois de certa hora entrou vestida de "Mamãe Noel !!!"



































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Curso INTEL no Desembargador.

De 29 de setembro à 3 de novembro, estas Professoras do Desembargador participaram às quartas à noite do Curso Intel. Foram momentos de aprendizado, troca de experiências, debates, prática no computador e leituras. O Curso foi ministrado pela OT Luciene Torres e contou com a participação das seguintes Professoras: Anercília Martins, Elisangela Caristiate, Elizabeth Torres, Fabiana Oliveira, Fernanda Costa, Irene Penco, Regina Motta, Rosane Vieira, Rosania Machado, Rosemary Fonseca. Parabéns a todas que se empenharam ao máximo e não pouparam esforços para concluir as atividades propostas. Um abração a todas!!!!














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