quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A sonolência que ataca durante o dia...

A sensação de sono é comum, mas pode ser controlada .

A sonolência durante o dia é um problema que afeta mais de sete milhões de brasileiros segundo um levantamento feito pelo IBGE em 2009. De acordo com a instituição, esse problema traz malefícios para o bem-estar e saúde dos indivíduos, já que o desânimo prejudica, e muito, a execução de tarefas diárias.

Segundo o coordenador do setor de ritmos biológicos Sílvio Júnior, do Instituto do Sono da Unifesp, os jovens sofrem ainda mais com a sonolência. Isso acontece porque entre 14 e 22 anos, o ciclo do sono tende a ser mais vespertino. "O corpo do jovem está mais disposto a dormir tarde e acordar tarde. Quando uma pessoa de até 22 anos passa a conviver com a rotina de trabalho, ela passa a ter um déficit de sono".


Além disso, como a vida social é muito comum nessa faixa etária, e o jovem não quer gastar o tempo livre dormindo, é comum que ele durma apenas cinco horas por noite. Com tão poucas horas de sono, o resultado é você caindo pelas tabelas em plena luz do dia. Mas dá para vencer a batalha contra a sonolência. Logo abaixo, você confere algumas dicas, mas a regra número 1, e mais eficiente, e tentar passar melhorar a qualidade do seu sono.

Prato saudável

De acordo com Sílvio Júnior, uma vida mais regrada diminui a fadiga durante o dia. "Estabelecer um horário para fazer as refeições, atividades físicas, leitura e, principalmente, uma hora para dormir, regula o ritmo hormonal e faz com que o sono chegue na hora certa", explica.

No entanto, o mais importante entre todas essas atividades é a alimentação. Fazer as refeições em um horário pré-determinado é a principal aliada contra a sonolência. É ela que vai regular o ritmo da produção de hormônios no organismo. "Além disso, exagerar na comida pode levar a um quadro de obesidade, que prejudica ainda mais a sensação de sonolência, já que pessoas com sobrepeso têm mais dificuldade para dormir", aponta Silvio.

Fazer as refeições em um horário pré-determinado é a principal aliada contra a sonolência. É a alimentação que vai regular o ritmo da produção de hormônios no organismo.Vale o cuidado para o consumo de alimentos ricos em carboidratos simples, como pães, massas e doces. O nosso organismo leva muito mais tempo para digeri-los, o que significa que o corpo irá gastar mais energia no processo digestivo, muito menos nas outras funções. Isso deixará a pessoa mais cansada. Invista em alimentos como nozes, legumes e frutas ricas em vitamina C, como laranja, limão, tangerina e caju, que deixam o corpo com mais energia durante o dia.


Efeito rebote

Café, refrigerantes do tipo cola e alguns chás: eles são ricos em cafeína, um poderoso estimulante que faz o corpo reagir assim: o sistema nervoso é acionado, glândulas liberam adrenalina, o coração bate mais rápido e o sangue ganha mais glicose. Por isso, a cafeína é conhecida como uma grande aliada para aumentar a disposição, melhorar a concentração e aplacar o sono.

Mas, quando é consumida em exagero, ela acelera o ritmo cardíaco, faz a pressão subir e os rins trabalharem mais, aumentando a vontade de urinar. O ideal é consumir, no máximo, 300 mg de cafeína por dia, o que equivale a três xícaras de café. Porém, esse limite pode variar (para menos ou para mais), já que cada pessoa tem um grau diferente de sensibilidade à cafeína.


"Principalmente as bebidas que contém cafeína na composição agem como um estimulante, deixando a pessoa mais disposta por algumas horas e pronta para realizar tarefas. No entanto, uma vez que o efeito passa, o problema da sonolência pode permanecer e até piorar", diz o especialista. Segundo Silvio, tomar bebidas estimulantes causa um efeito cumulativo, ou seja, no dia seguinte é bem provável que a pessoa sinta mais sono e cansaço do que antes.

Na hora de dormir

A qualidade do sono é essencial para evitar a sonolência no dia seguinte. "Dormir em um lugar escuro, com temperatura amena e sem muito barulho é um ótimo método de evitar a sonolência no dia seguinte", diz Silvio. Essa dica é importante, principalmente para as pessoas que não podem aumentar o número de horas dormidas.

"O que importa nem sempre é a quantidade, e sim a qualidade do sono." Uma medida simples que ajuda a acabar com a sonolência é uma das mais populares: tomar leite quente. "O leite não faz diferença, o que ajuda a pessoa a dormir é elevar a temperatura do corpo. Quando o corpo está "morno" há uma série de reações que servem como sinais para que ele diminua o ritmo. Por isso que bebidas como leite, chá ou qualquer outra com a temperatura mais elevada, ou até mesmo um banho quente, ajudam a pegar no sono", explica Silvio.


Terapias

Existem alguns tratamentos que podem ajudar a controlar o sono e diminuir a sonolência durante o dia. Dois delas são a ioga e a aromaterapia. Segundo um estudo feito TriHealth Sleep Center, em Cincinatti, a ioga pode auxiliar nos problemas do sono relaxando músculos tensos, liberando a tensão e colocando o corpo em um profundo estado de relaxamento.

Os exercícios de respiração e alongamento são feitos para diminuir a ansiedade e o estresse. Fazer esse exercício um pouco antes de dormir melhora o sono e a disposição no dia seguinte. Depois de um tempo, as aulas de ioga servem como estimulantes e ajudam a regular o metabolismo.

A aromoterapia também pode atenuar e até acabar com a sonolência e regular a produção de hormônios que regulam o sono. Pesquisadores da American Herb Association Quarterly constataram que o aroma de canela reduz a sonolência, a irritabilidade e a frequência de dores de cabeça. Além da canela, aromas de limão e menta são usados para reduzir a sonolência no meio do expediente de trabalho.

Mesmo que essas terapias consigam resultados satisfatórios a maioria das vezes, o paciente que procurar esse tipo de tratamento deve ficar atento a alguns detalhes. Existem dois tipos de classificação para as pessoas em relação ao sono: as pessoas de sono longo, que precisam dormir aproximadamente 10 horas para recuperar as energias, e as pessoas de sono curto, que ficam satisfeitas e revigoradas depois de cinco horas de sono. "O tratamento contra a sonolência deve levar em conta o perfil de cada pessoa. Por isso, indicar receitas para tirar ou aumentar as horas de sono antes de saber qual é o tipo de sono de cada paciente é pouco eficiente e pode até piorar a vida da pessoa", diz Sílvio.

Se a pessoa tiver algum tempo livre durante o dia, uma boa dica que é recomendada por todos os terapeutas é praticar algum tipo de exercício físico. Além de regular a produção de hormônios e deixar o metabolismo funcionando de um modo mais acelerado, a prática de atividades físicas faz o corpo gastar muito energia, que precisa ser recuperada durante o sono. E, depois de uma boa noite de sono, não há quem não fique mais disposto.

Fuja deles

Outros dois maus hábitos grandes causadores da sonolência são o tabagismo e o consumo de bebida alcoólica. O álcool e o cigarro alteram o funcionamento de nosso corpo, deixando-o mais ativo, quando deveríamos estar dormindo, e sem energia, enquanto deveríamos estar alerta.

Por Fernando Menezes
Reportagem

Desembargador. Conectado com o futuro.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Profissões tradicionais estão em alta..

Se no passado recente profissões como pedreiro, padeiro e encanador eram vistas como ocupações de "segundo escalão", com salários menores e sem perspectiva de carreira, atualmente o cenário está bem diferente. Devido ao acesso cada vez maior de jovens aos tradicionais cursos universitários, hoje em dia é muito mais difícil se encontrar um profissional desse tipo do que um advogado ou publicitário, por exemplo.


De acordo com a gerente de atendimento ao empregador do Centro de Solidariedade ao Trabalhador de São Paulo, Izilda Leal Borges, o fenômeno que vemos atualmente é decorrente de conjuntura histórica que começou com o desenvolvimento da tecnologia.

"Com a globalização, a concorrência ficou muito acirrada e a tecnologia acabou substituindo muito a mão de obra. Algumas profissões que também resistiam à tecnologia tiveram que aderir, se readequar. Por exemplo, padeiro, açougueiro, peixeiro, torneiro mecânico, bancário, costureira, sapateiro, biólogo, advogado, serralheiro, encanador e marceneiro", diz ela.

Segundo Izilda, tais profissões passaram por um processo de baixa e até preconceito, por falta de perspectiva profissional e ascensão salarial dentro das empresas. Também em decorrência do boom tecnológico, a busca se voltou para as funções que exigiam menor esforço e salários maiores.

Maior oferta, menor demanda
Porém, com o tempo, o mercado passou a olhar com bons olhos essas profissões, que voltaram a se tornar protagonistas com carência de empregados atual. "Esses profissionais são bastante procurados, porque a área de serviços, ao mesmo tempo em que se aqueceu, acabou ficando desfalcada. Com isso, hoje oferece salários mais atrativos", destaca.

E quem pensa em tentar a sorte nesta área, está no momento certo de mudar de área, já que, de acordo com o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, a tendência é que o salário dessa classe aumente ainda mais devido ao aquecimento cada vez maior dos setores de construção civil, serviços e comércio.

"Para vagas na construção civil ou para peixeiros, padeiros, confeiteiros há dificuldade de preenchimento. Sobram vagas e faltam candidatos", completa Izilda.
Capacitação tecnológica
Apesar dessa valorização, para esses profissionais, andar ao lado das tendências tecnológicas é imprescindível. Segundo o industrial Dalton Barão de Azevedo Halasc, até as mais simples profissões exigem conhecimento extra dos empregados.

"A máquina sempre acaba entrando na mais simples das profissões. Controla estoque, produção, logística. Então, de repente, a tecnologia invade um ramo específico, pega todos de surpresa, inclusive os patrões, e a oferta fica escassa. Valoriza a profissão. Trabalho com mecânicos, cortadores e outras ocupações que precisam falar a língua cirúrgica das máquinas. A tecnologia cria e recria profissões", diz.

Segundo ele, não há problemas em recontratar ex-funcionários. "Com o reaquecimento do mercado, vou precisar dos bons empregados, dos motivados, daqueles que continuaram seus cursos. Ele será contratado e será valorizado por isso".

O torneiro mecânico Rômulo de Mendonça compara o mercado de trabalho atual com a internet: "Todo dia tem alguma novidade e precisamos acompanhar. Dentro ou fora da empresa. Nos momentos de crise, de desemprego, isso faz a diferença", afirma.
Serviço
Para buscar vagas:
- Centro de Solidariedade e Apoio ao Trabalhador - www.cst.org.br
- Banco Nacional de Empregos - www.bne.com.br

Para buscar especialização
- Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - www.senac.br
- Cebrac - Centro Brasileiro de Cursos - www.cebrac.com.br
- Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - www.senai.fieb.org.br


Por Alex Sanghikian, especial para o Yahoo! Brasil

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Educação dos filhos começa pelo respeito aos pais e professores.

Pais que não impõe limites podem prejudicar o desenvolvimento da criança

Dra Blenda Oliveira
Especialidade: Psicologia

Outro dia estava visitando uma escola que iniciava seu ano letivo. Havia várias crianças bem pequenas em adaptação. Algumas mães choravam, outras pareciam inquietas, outras irritadas. As crianças ora choravam, ora mostravam interesse e curiosidade. Uma situação bastante inquietante. Aos poucos, cada um era levado para sua sala, acompanhado pela professora, "a tia", e os amiguinhos. Porém, a curiosidade, nem sempre, suplantava a insegurança de deixar para trás o aconchego conhecido para desbravar um novo território. No olhar de cada mãe e de cada criança havia um quase "pedido de socorro". As mães pareciam estar fazendo algo imperdoável com seus filhos.

O primeiro dia de escola na vida da criança e da sua família é algo a ser celebrado, assim como o engatinhar, o caminhar e tantas outras conquistas. Entretanto, para algumas mães, é um momento de muita ambivalência, principalmente quando os pequenos são bem pequenos, por volta dos dois anos. As mães entendem que ir à escola é uma necessidade não só delas, mas dos seus filhos, porém alimentam a idéia da necessidade de controle sobre o desenvolvimento e o crescimento, e nem sempre se adequam com rapidez às mudanças inerentes ao desenvolvimento do seu filho, inclusive, encarando como um grande privilégio o acesso dos seus filhos a outra parte do processo educativo, agora fora de casa.

"Como dar o melhor aos filhos se você não faz o melhor na relação com o ambiente, com o professor, com a escola e com todos que estão inseridos no dia a dia do processo de educação?"

Voltando à cena anterior, enquanto eu passeava pela escola, observei que duas mães estavam dentro da sala de aula, achei estranho. Enfim, imaginei que para algumas crianças ou, melhor, para algumas mães, a situação havia se complicado mais. Continuei observando. Para minha surpresa, as duas mães, ora "papeavam" entre si, ora uma delas falava ao celular. A professora, muito nova, não sabia o que fazer e as crianças se agitavam. Até que num dado momento, não bastasse o desrespeito de falar ao telefone numa sala de aula, uma das mães começa a interferir nas ações da professora, sugerindo como devia agir com as crianças. Pensei: como é possível qualquer profissional, principalmente em educação, trabalhar de maneira autônoma nessa situação? Como uma mãe se vê com tanta autoridade? Dessa maneira nenhuma criança consegue aderir ao processo educacional escolar. A adaptação se tornará mais difícil e demorada!

Para completar, uma das mães reclama da escola e ameaça não voltar. Claro, estou relatando uma exceção, felizmente! De qualquer maneira, isto nos dá a idéia do que assistimos todos os dias: crianças e jovens com uma imensa dificuldade para crescer, assumir as responsabilidades próprias da sua idade, respeitar as hierarquias e seguir numa trajetória em que pai e mãe podem estar ao lado, não a frente, nem atrás. Além disso, fica mais que provado que educação ocorre por meio de atitudes coerentes, "faça o que digo e faça o que faço", por parte daqueles que são os responsáveis pela criança e pelo jovem. A velha e conhecida fórmula: exemplo.

Eleanor Roosevelt dizia: "a melhor maneira de dificultar a vida dos filhos, é facilitá-la para eles." Claro, não estou defendendo a criação de dificuldades desnecessárias, mas por que eliminar aquelas que são parte do crescimento? E, pior: como dar o melhor se você não faz o melhor na relação com o ambiente, com o professor, com a escola e com todos que estão inseridos no dia-a-dia do processo de educação?

Os livros de desenvolvimento infantil e as mais variadas teses originadas pelos mais diversos estudiosos do comportamento de crianças comprovam todos os dias, que o amor, a celebração, a verdadeira capacidade de compreender o outro e as atitudes dos pais no dia-a-dia são os principais ingredientes que nutrem o desenvolvimento biopsicossocial saudável, capacitando os seres humanos, em todas as fases da sua vida, a enfrentar seus desafios. Sem dúvida uma das maneiras de aprender é pela imitação. Pais são modelos, sempre!

Talvez por esta e outras razões, as famílias busquem parceiros e orientadores para o processo educacional dos seus filhos. As estantes das livrarias estão cada vez mais abarrotadas de livros sobre educação infantil. Entretanto há algo que não se pode ensinar por meio da teoria: a atitude de respeito para com o mundo que cerca cada família.

Os exemplos que trouxe são rápidas ilustrações do que chamo de atitude de respeito por aqueles que são fundamentais na educação das crianças: professores. Quando os adultos que cuidam das crianças não conseguem exercitar o respeito no seu dia-a-dia, dificilmente, poderá se esperar delas atitudes de respeito em relação aos adultos.

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sábado, 25 de setembro de 2010

Conheça as principais características da TDAH em jovens


Uma nova pesquisa da Unifesp revelou o perfil de desempenho dos adolescentes brasileiros com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). O estudo destaca três características que identificam este perfil: prejuízo nas atenções focada e sustentada e na vigilância. Os resultados podem ser aplicados para o desenvolvimento de novos tratamentos a fim de amenizar os sintomas.

De acordo com os pesquisadores, o tratamento com medicamentos não é a única alternativa para o controle da TDAH. "É possível o uso de treinos mentais (cognitivos) para melhora de desempenho da atenção como uma proposta de reabilitação e não como uma proposta de cura, pois o TDAH não é visto como uma doença, portanto não há uma cura", explica o pesquisador Thiago Strahler Rivero.

A partir dos resultados da pesquisa é possível estabelecer um tratamento direcionado que promova as melhores respostas de acordo com o perfil dos adolescentes. "O treino de atenção é individual. A partir de nossos estudos, desenvolvemos materiais de apoio para o grupo clínico como jogos de treinamento ou manuais de terapia", explica Mônica Miranda, coordenadora do núcleo de avaliação de neuropsicologia interdisciplinar do Centro Paulista de Neuropsicologia, parceiro da Unifesp no atendimento aos pacientes.

O estudo realizado com 490 adolescentes sem histórico de distúrbios. Dentro do grupo foram identificados e selecionados dois grupos de adolescentes entre 12 a 18 anos, 28 com TDAH e 28 considerados sadios.

Durante o processo, o desenvolvimento dos dois grupos foi avaliado através de um teste de desempenho (teste de desempenho contínuo do Conners). Durante o teste, foi aplicado um questionário que aponta 15 medidas de avaliação e que explorou a estatística fatorial deste desempenho, o que possibilitou a identificação dos três fatores que mais prejudicam adolescentes com TDAH.

O método do teste apresentava 360 letras, divididas em seis blocos distintos, que surgiam na tela do computador em intervalos de 1,2 ou 4 segundos. Para cada letra, o participante deveria reagir teclando caracteres pré-determinados.

Para Orlando Francisco Amodeo Bueno, chefe da disciplina de Memória do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, a atenção focada está associada à capacidade do indivíduo em concentrar-se em uma atividade. Por outro lado, a atenção sustentada é a habilidade de manter-se na mesma atividade por um longo período. Já a vigilância é a aptidão de cada um em responder a situações não previsíveis.

O TDAH é um transtorno cada vez mais comum entre as pessoas. Atualmente, cerca de 5% das crianças e adolescentes do mundo sofrem com o problema que, embora apareça na infância, pode acompanhar o indivíduo até a fase adulta, agravando outros problemas e atrapalhando o desenvolvimento da vida pessoal e profissional.

Seus principais sintomas são a desatenção, inquietude e impulsividade. Entretanto é comumente associado com outros transtornos mentais e de desenvolvimento como o Transtorno de Aprendizagem, o que acaba dificultando a diferenciação entre as crianças que apresentam ou não o problema.

Além disso, falta de informação e falhas no diagnóstico são fatores importantes que refletem o quadro atual do transtorno, onde crianças que não apresentam TDAH são tratadas indevidamente, enquanto outras que têm o transtorno acabam ficando sem tratamento.

Os dados obtidos na pesquisa devem ser utilizados como suporte para outros estudos, bem como aos tratamentos oferecidos pelo Centro Paulista de Neuropsicologia, que envolvem desde terapias, treinos e atividades, até o acompanhamento adequado dos pais de jovens com o problema, para que estes possam reagir de maneira adequada às situações apresentadas pelo TDAH.

Tratamento na universidade

Adolescentes já diagnosticados com o transtorno já podem inscrever-se nos grupos de terapia associada a diferentes tipos de treinos. Neles, durante vinte semanas, quatro grupos de cinco pessoas participam de atividades variadas.

O projeto da Unifesp também está associado com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), que também já está com as inscrições abertas para novos grupos de adolescentes. Os resultados obtidos através dos estudos com os dois grupos servirão de apoio para apontar os impactos dos tratamentos propostos sobre a saúde dos participantes de cada atividade realizada.

Para inscrições no projeto de tratamento em São Paulo e informações sobre o projeto na Bahia entre em contato com o Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp, localizado na Rua Embaú, 54, São Paulo (SP) ou pelos telefones: (11) 5549-6899 / 5549-8476

TDAH nos adolescentes

De acordo com a Neuropsiquiatra e psicoterapeuta Evelyn Vinocur, especialista do Minha Vida, o TDAH é responsável pelo comprometimento de atividades cerebrais responsáveis pela funções executivas do cérebro. "Mais especificamente, a região anterior do lobo frontal (região pré-frontal) é a responsável pelas funções executivas, que vão desde a capacidade do indivíduo planejar e desenvolver estratégias para a resolução de problemas à realização de metas de vida", explica a especialista.

A especialista ainda explica que a flexibilidade e o manejo de múltiplas fontes de informação podem ser alguns dos principais prejudicados pelo transtorno. "Praticamente, quase tudo na vida é função executiva. Estabelecer prioridades, estar motivado para iniciar o dia, planejar-se com antecedência para o dia seguinte, ter o autocontrole e autorregulação das emoções, colocar suas ideias em uma lógica para que sejam bem sucedidas", diz Evelyn.

O que se sabe é que o amadurecimento das regiões cerebrais responsáveis pelas funções executivas só se completa por volta dos 20 anos de idade. O que excluiria crianças pequenas de terem problemas sérios relacionados ao transtorno, afinal sempre têm um adulto por perto para suprir tais funções executivas, supervisionando-as todo o tempo, por exemplo, lembrando-as da hora do banho, de estudar para a prova ou arrumar roupas e gavetas.

No entanto, a especialista revela que o problema pode aparecer sim entre os jovens. "O problema começa quando a criança portadora de TDAH (o TDAH cursa com comprometimento das funções executivas) cresce e passa a ser visto pelos pais como um pequeno adulto (o filho idealizado). Quem nunca ouviu um pai ou uma mãe dizendo que seu filho (ou filha) de 10, 12 ou 15 anos já está um rapaz, uma moça, que são muito responsáveis e que já se viram sozinhos pra tudo", explica Evelyn.

A adolescência é uma fase muito difícil, devido a suas transformações e barreiras a serem superadas. No entanto, muitos jovens podem não estar preparados para passar por isso. "Se os adolescentes de modo geral ainda precisam muito do apoio e suporte dos pais, mais ainda os adolescentes portadores de TDAH, que certamente apresentarão mais problemas acadêmicos e de socialização do que jovens da mesma idade, não portadores de TDAH", conclui a especialista.

Esta reportagem.Clique aqui

Quer saber mais sobre TDAH veja também no site da Psicopedagoga Valéria Tiusso Segre Ferreira clique aqui veja mais e clique aqui também

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Serrana V, três anos de criação.


Por Mônica Marzano

Fotos: Cris Torres
Um evento, no Centro de Rio Bonito, reuniu diretores e funcionários das 18 escolas, localizadas na cidade anfitriã, Cachoeiras de Macacu e Silva Jardim.


Representando a secretária Tereza Porto, a assessora Jurema Guimarães Ventura visitou ainda as instalações da Coordenadoria Regional. No prédio, funcionam Gerência de Ensino, Gerência Administrativa, Assessoria de Acompanhamento e Avaliação, Protocolo, sala de reunião, entre outros setores.


- A implantação da Serrana V possibilitou a aproximação e a troca entre os municípios. Isso certamente vem refletindo, ao longo desses três anos, na agilização de questões administrativas – disse Jurema.


Para ler a matéria completa clique aqui

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Iesde Libras

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(Lingua Brasileira de Sinais) própria para ensino com alunos surdos, dê uma olhada neste site.
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Iesde Libras


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Canudinhos de refrigerante e divisão celular

Pesquisa testa método que utiliza modelos práticos para facilitar a aprendizagem. Alunos do Ensino Médio melhoraram a compreensão

Cromossomos, cromatina, centrômero, centríolo. Os termos são capazes de dar um nó mesmo na cabeça de muitos adultos. Que dirá na de jovens que têm que aprender ainda no ensino médio os conceitos abstratos da divisão celular – fenômeno que ocorre quando as células se dividem e repartem o seu material genético. A pesquisadora Cleonice Miguez, mestre em Ensino de Ciências pela UnB, descobriu uma forma mais eficaz de ensinar a matéria.

Cleonice partiu de uma ideia simples. “Um dos meus alunos estava com uma dificuldade enorme de entender o assunto. Fui à cantina e peguei canudos para ilustrar a explicação, a partir daí ele começou a compreender”, conta Cleonice, que dava aulas de Biologia numa escola particular. “Utilizamos os canudos para representar os cromossomos, que são moléculas inteiras de DNA”, explica. Toda célula humana tem 46 cromossomos que se duplicam para formar duas novas células.

Os alunos recriaram todo esse processo usando canudos vermelhos, para os cromossomos herdados da mãe, e azuis, para os que vieram do pai. Em uma das práticas, dois alunos ficam de frente um para outro, sentados em carteiras. Em cima das mesas existem 8 canudinhos, amarrados em pares, cada um deles formando um “X”. O conjunto forma uma célula pronta para divisão, com os cromossomos duplicados.

Para fazer a divisão celular, cada membro da dupla puxa um canudinho amarrado a outro, separando-os. No conjunto, as duas carteiras separam-se, com as metades dos cromossomos duplicados – as cromátides. Nas duas vê-se 4 canudos, 2 paternos e 2 maternos (veja infográfico).

O método dos canudinhos foi aplicado em uma turma de 23 alunos de um curso supletivo de ensino médio, em uma escola pública. Para avaliar os resultados, Cleonice realizou testes antes e depois da experiência. Além disso, dez alunos foram entrevistados e todas as aulas foram filmadas. Todos assinaram termos de consentimento para participar da pesquisa, que foi aprovada em Comissão de Ética da UnB.

Metodologia

Os testes revelaram uma melhoria na compreensão dos alunos”, conta Cleonice. Segunda ela, as dificuldades que surgiram foram naturais, levando em conta as deficiências do ensino público. “Surpreendeu a forma como eles compreenderam o tema”.
Os vídeos, por sua vez, foram usados para identificar alterações na dinâmica das aulas. “Percebemos que os alunos ficaram mais participativos. Muitas vezes eles adiantavam-se às perguntas da professora”, afirma Cleonice. “Já nas entrevistas, propusemos que os alunos explicassem um caso específico: a síndrome de Down”.

Segundo a pesquisadora, a deficiência surge de um erro na divisão celular, que resulta num número maior de cromossomos na célula. “Estimulamos os alunos a tentar explicar por que isso acontece”. Todos conseguiram responder satisfatoriamente a pelo menos 3 das 4 perguntas. “Isso demonstra a capacidade de aplicar o conhecimento em situações diferenciadas, o que mostra que eles de fato aprenderam”.

Aplicação

Cleonice destaca que a pesquisa sinaliza novos caminhos para o ensino de ciências. “São métodos baratos e de fácil aplicação. Além disso, tira o aluno da posição de espectador, já que ele mesmo pode reproduzir as fases da divisão celular”, afirma. A dissertação foi orientada pela professora Maria Luiza Gastal, do Núcleo de Educação Científica e co-orientada pela professora Louise Brandes, do curso de Licenciatura em Ciências Naturais da UnB.

Louise chamou atenção ainda para as características da turma. “Era curso supletivo com pessoas de várias idades, muitos vieram de várias reprovações. Mesmo assim os resultados surpreenderam”, elogia. Cleonice acredita que isso é uma alternativa a mais para os professores. “O conhecimento científico não é pronto e fechado, mas é um processo em constante construção. A experiência com os canudinhos ajuda-os a perceberem isso”.

Fonte – UNB

revistapontocom

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Qual é a cor do seu cérebro?

Com mais de 40 anos de carreira, a educadora e pesquisadora norte-americana Sheila Glazov acredita que cada pessoa tem o cérebro multicor. A partir de um modelo de classificação de perfis psicológicos baseado em teorias junguianas, ela desenvolveu um programa que permite às pessoas classificar seu perfil a partir de cores. O livro “A Cor do Seu Cérebro” (Editora Novo Conceito), que explica a teoria, acaba de ser lançado no Brasil.

Formada em Educação na Ohio State University e em Liderança Criativa pela Disney University, e com clientes como as gigantes Motorola e Sears, Sheila tinha como objetivo simplificar os testes psicológicos, oferecendo uma ferramenta que pudesse ser usada tanto em casa como no trabalho, por crianças e adultos. Em entrevista, Sheila explica por que criou a teoria, esclarece como ela pode ajudar as pessoas e ensina a descobrir qual a cor do seu cérebro.


iG -Como você criou a teoria das cores?
Sheila Glazov -Fui inspirada a criar “A Cor do Seu Cérebro” enquanto percebi que os indivíduos nem sempre respeitam o ponto de vista do outro. Quis criar um ambiente “não-julgador”, que eliminasse a crítica negativa e reforçasse a apreciação das ideias de cada um. Senti que poderia oferecer às pessoas uma maneira fácil de valorizar e entender a perspectiva do outro, e comunicar-se de forma mais efetiva para desenvolver soluções benéficas a todos.

iG -Qual é a base da teoria?
Sheila Glazov -O alicerce para a teoria das cores do cérebro é o Myers Briggs Type Indicator [um teste de perfis psicológicos desenvolvido em 1942 por Isabel Briggs Myers e Katharine Cook Briggs, baseado nas teorias do psiquiatra Carl Gustav Jung sobre os tipos psicológicos]. No entanto, o MBTI utilize-se de várias combinações de letras, termos e símbolos para descrever o tipo de personalidade de um indivíduo – é muito complicado para crianças e, muitas vezes, confuso até para adultos. Descobri que as pessoas respondem positivamente à teoria das cores do cérebro porque usamos apenas quatro: amarelo, azul, verde e laranja para designar os quatro tipos principais de personalidade.

iG-Como você acha que a teoria pode ajudar a vida das pessoas?
Sheila Glazov -Ela dá ao indivíduo uma oportunidade de olhar para si mesmo, para seus relacionamentos e como eles se comportam em diferentes áreas. “A Cor do Seu Cérebro” traz uma abordagem rápida e direta, que ajuda a pessoa a reconhecer e respeitar o melhor nela mesma e nos outros; compreender as perspectivas diferentes; rir de suas próprias idiossincrasias; comunicar-se de acordo com as cores e chegar ao equilíbrio em suas vidas pessoais e profissionais.

iG -Como descobrir qual é a cor do seu cérebro?
Sheila Glazov -Por testes psicológicos que estão no livro e no meu site. Na verdade, somos todos uma mistura de cores, ou um “brainbow” [trocadilho com rainbow, palavra que significa arco-íris, em inglês] das quatro cores. No entanto, todos temos uma cor primária, que descreve como vemos nossos próprios atributos e habilidades, e representa nossa perspectiva pessoal.

iG- E qual é a cor do seu cérebro?
Sheila Glazov -Eu me vejo como um cérebro azul: sou criativa, comunicativa e gosto de ajudar. Valorizo confiança, empatia e cooperação. Minha cor seguinte é amarelo. Sou leal, responsável, respeitadora e organizada, e valorizo tradições, estabilidade e compromissos.

iG -E no campo da maternidade? Como reage cada “cor” de mãe?
Sheila Glazov- Mães com “cérebro amarelo” são responsáveis, valorizam método e têm visões tradicionais sobre o comportamento de seus filhos. Elas esperam que suas crianças respeitem e sigam as regras. Já os pais de “cérebro azul” são devotados, adoram passar tempo com seus filhos e esperam relações harmoniosas. Pais de “cérebro verde” são reservados e resolvem problemas de forma objetiva. Querem que seus filhos sejam independentes e auto-suficientes. Por fim, pais e mães de “cérebro laranja” são entusiasmados e têm mente aberta. Eles gostam de se divertir com suas crianças e as encorajam a correr riscos.

iG- Cada cor tem características boas e outras ruins?
Sheila Glazov -Sim, mas é essencial estabelecer que a abordagem de “A Cor do Seu Cérebro” é uma explicação do comportamento das pessoas, e não uma desculpa para comportamentos inapropriados. Podemos aprender a lidar com nossas falhas se as reconhecermos. Se uma pessoa se encontra em um ambiente que não a encoraja, ela pode apresentar seu “lado sombra”. Os “cérebros amarelos”, por exemplo, tendem a tornar-se controladores, reclamões e inflexíveis. “Cérebros azuis” podem apresentar choro, depressão e não encarar a realidade. “Cérebros verdes” ficam sarcásticos, indiferentes e insensíveis. Os laranjas passam a agir com imaturidade e se tornam rudes e compulsivos.

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Teoria das cores pode ser aplicada às crianças
Características dos filhos podem ser reconhecidas em teoria que ajuda os pais a lidar com o comportamento infantil


Cada uma das cores têm características definidas. As crianças de “cérebro amarelo”, por exemplo, precisam saber claramente o que é esperado delas em casa e na escola. “Elas ficam estressadas – e, consequentemente, se comportam mal – quando suas rotinas são quebradas”, diz a autora. Portanto, os pais devem mantê-las sempre informadas sobre a programação e eventuais mudanças de planos.

Para as crianças de “cérebro azul”, o mais importante é passar tempo conversando e brincando com a família. O mau comportamento aparece quando elas não têm chance de falar sobre o que as incomoda. “Pais de crianças de “cérebro azul” devem aprender a ouvir seus filhos com cuidado”, recomenda Sheila.

Já as crianças de “cérebro verde” preferem ter tempo para elas mesmas e gostam de brincar com um amigo de cada vez. De natureza introspectiva, elas se comportam mal se são forçadas a interagir com outras pessoas quando não estão a fim. O ideal é que os pais, neste caso, ofereçam à criança privacidade e tempo para elaborar seus pensamentos.

Por fim, as crianças de “cérebro laranja” têm preferência por atividades que as permitam “botar a mão na massa” ou por esportes praticados em grupo. “Ter de seguir regras criadas por outras pessoas ou sentir que sua liberdade foi tolhida faz com que elas se comportem mal”, ilustra Sheila. Neste caso, os pais devem dar a elas tempo para se divertir.


Colaboração da Professora:
Elizabeth Torres
Pesquisa complementar: Luciene Torres

Desembargador. Conectado com o futuro.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Os seis hábitos que fazem você comer demais


Emagrecer é difícil. Permanecer magro é mais complicado ainda, principalmente nas primeiras fases da mudança, quando você ainda está se adaptando à nova condição. Precisa ter muita fora de vontade para manter uma alimentação correta, afirma a nutricionista do MinhaVida, Karina Gallerani.

Com a pressa que toma conta da rotina, os problemas só aumentam. Falta tempo para cozinhar e o jeito é comer fora, o número de refeições diminui e o consumo excessivo de alimentos em uma refeição noturna é comum, graças aos compromissos de trabalho ou escolares.

Comer demais é um erro que se dissolve no nosso dia-a-dia , afirma Karina. Para evitá-lo, o melhor jeito é se prevenir das situações que nos forçam a exagerar na dose . Para ajudar você a mudar de atitude, a nutricionista mapeou as principais ocasiões que ameaçam o seu regime. Fique de olho!

Pular refeições

Quem fica sem comer achando que isso emagrece vai sofrer quando se pesar da próxima vez. Isso porque a fome acumula e você exagera na dose. Além disso, uma dieta pobre prejudica a produtividade no trabalho e desencadeia sérios problemas à saúde. Deixar de ter um bom café da manhã, por exemplo, é um erro comum que acaba levando a pessoa a não ter energia durante o dia e favorece o consumo de lanches calóricos que fazem engordar. Uma alimentação balanceada requer refeições a cada 4 horas, garantindo maior saciedade e possibilitando melhor controle metabólico e nutricional.



Assistir à televisão enquanto se alimenta
Assistir à televisão por longos períodos é um forte fator para a obesidade. Seu coração, pressão sanguínea e metabolismo diminuem. Isso favorece o acúmulo de gordura, até porque os alimentos que acompanham esse hábito não são nada saudáveis. Comer assistindo televisão, lendo uma revista, falando ao telefone, entre outras atividades, distrai e facilita os excessos alimentares. O ideal é sentar-se à mesa, num ambiente tranqüilo. Alimente-se devagar, descansando os talheres sobre a mesa entre uma porção e outra. Faça um teste e perceba que você necessita de uma porção muito menor para se sentir saciado.


Consumir muitos carboidratos simples
Eles são deliciosos. Mas, digeridos mais rapidamente, e elevam os níveis de açúcar no sangue. Balas, doces, chocolates pães e bolos de farinha branca levam o pâncreas a bombear quantidades ainda maiores de insulina para ajudar a restabelecer os níveis normais de açúcar no sangue. Quando isso acontece, o estômago e o cérebro enviam sinais de fome, reiniciando o ciclo. Se, mais uma vez, você satisfizer o apetite com carboidratos simples, você vai desejar ainda mais doce. Mas ao invés de sentir-se cheio e satisfeito, você se sentirá constantemente faminto. Isto significa que uma dieta que contém muito carboidrato simples pode levá-lo a um ciclo vicioso onde se come mais e mais.

Pagar para comer à vontade
Outro erro muito comum é se alimentar em excesso ao realizar as refeições em restaurantes que possuem um preço fixo para comer à vontade. Não é preciso limpar o prato só porque pagou por ele, o ideal é parar de comer quando estiver satisfeito.

Comer muito rápido
Esse é um hábito cada vez mais comum, principalmente em cidades grandes. Comer rapidamente faz com que você coma muito antes de perceber que já está satisfeito. O cérebro leva um tempo para começar a enviar sinais de satisfação. Mastigar mal os alimentos prejudica a digestão e é fator de risco para uma síndrome metabólica, uma combinação de sintomas como pressão alta, obesidade, colesterol alto, e resistência à insulina.


Beliscar
Durante as atividades do dia-a-dia, este hábito aumenta as chances de ficar acima do peso. A vontade de beliscar toda hora vem quando não nos alimentamos corretamente durante as refeições estipuladas ou quando os alimentos que compõem essas refeições são de baixo valor nutricional. Sabendo distinguir a fome da vontade de comer e marcando horários fixos para as refeições,sem intervalos muito grandes entre elas, a vontade de beliscar passa e você come menos. Evite deixar doces, bolos, chocolates e petiscos nos armários de casa.


Desembargador. Conectado com o futuro.